Hoje temos uma vida corrida, com stress, ansiedade, sono irregular,  depressão e o grande número de informações disponíveis, entre outras coisas, fazem com que todos nós tenhamos alguns esquecimentos. Ou em alguns casos nem registramos a informação devido falta de atenção e assim não conseguimos recordá-la.

Todo mundo esquece e esquecer não significa que seja Alzheimer. Envelhecer é um processo natural e não é sinônimo de adoecer. Mas como saber diferenciar o que é apenas um esquecimento comum do que pode vir a ser um sintoma de Alzheimer?

Se a perda de memória não acontece com frequência e não afeta as atividades cotidianas, nem a funcionalidade ela é algo normal. Com toda a agitação da vida moderna, às vezes o esquecimento foi apenas por falta de atenção.

Na Doença de Alzheimer a perda de memória recente é um dos primeiros sinais. Assim a pessoa passa a ter mudanças significativas em sua rotina, deixando de fazer atividades que antes lhe eram habituais.

Ela começa a esquecer coisas como onde guarda os objetos e de passar os recados, preparar o almoço, ir ao mercado, utiliza roupas do avesso ou que não combinam por exemplo.

Até mesmo atividades prazerosas podem ser prejudicadas, diminuindo sua frequência ou deixadas de lado. Por exemplo, quem adora ler livros pode ir diminuindo a leitura porque já não consegue se lembrar do que leu antes e precisa ficar relendo. Outro exemplo é quem gostava de acompanhar novelas, deixa de assistir por não conseguir acompanhar a trama, ou deixa de acompanhar a pontuação dos campeonatos de futebol e outros esportes.

Lembramos também que alguns fatores clínicos podem influenciar na memória como: doenças neurológicas; problemas metabólicos, como o hipotireoidismo, baixa de vitamina D e B12; uso de medicamentos, como os tranquilizantes; alcoolismo e uso de drogas; entre outros.

Por fim para diferenciar se a dificuldade de memorização é um simples esquecimento ou se pode ser sinal da doença de Alzheimer, observe se estes lapsos são progressivos, se estão cada vez mais intensos e interferindo na funcionalidade, atividade de vida diária e comportamento habitual do dia a dia. De qualquer forma, procure ajuda de um profissional habilitado para trabalhar com a terceira idade para avaliar e acompanhar o lapso de memória.

 

Psicólogas e Coordenadoras do AtivaMente:

Rachel Dias CRP 05/40363                                                                                                                                                        Shayenne N.Torres CRP 05/37482

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